Promessas de Ano Novo
Contrariando todas as expectativas criadas pela minha prolongada ausência, as últimas notícias indicam que eu afinal estou vivo e o estaminé ainda está aberto.
Esta ausência tão prolongada tem uma explicação muito óbvia: fui vítima de um naufrágio algures entre a Vanuatu e a Tasmânia e fui dar a uma ilha deserta onde estive cerca de 15 dias até aparecerem uns aliens que me levaram até Marte para umas experiências genéticas e só me trouxeram de volta hoje. Aliás, foi por isso que hoje nevou no Norte, foi efeito da nave deles a entrar na atmosfera. Coisas da Física.
Para quem não gosta desta versão posso simplesmente ter tido uma overdose "bombástica" de trabalho e andei desaparecido com isso e depois pura e simplesmente resolvi meter férias sem dar cavaco a ninguém. É uma versão um bocado rebuscada mas se preferem acreditar nela, por mim tudo bem...
Entretanto, durante o meu naufrágio e rapto, foram acontecendo coisas: foi Natal, os exames começaram a pairar no ar, chegamos a 2009, os exames tornaram-se cada vez mais próximos, o Benfica perdeu o primeiro lugar, os exames chateiam cada vez mais, nevou na praia...
No meio de tanto evento importante queria destacar a passagem de ano. A passagem de ano é daqueles acontecimentos que podia muito bem ter sido criado por um bando de estudantes com um bocado de tempo livre a mais. Estudante ou não, gabo a ideia do senhor(a) que um dia se lembrou que era altamente aproveitar o pretexto de o calendário chegar para apanhar uma monumental jarda. É que, no fundo, a passagem de ano não é mais do passar do dia 31 de Dezembro para o dia 1 de Janeiro! E fazer de uma coisa que acontece todos os dias um motivo para celebração à escala mundial é daqueles pequenos pormenores que merece o meu sincero aplauso.
Podiam ter escolhido a noite de 31 de Março para 1 de Abril, a noite de 23 para 24 de Junho ou mesmo a passagem das 11h34 para as 11h35 do dia 7 de Outubro para celebrar mas não: escolheram a noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro para mandar foguetes e beber champanhe. Porquê? Porque é preciso comprar um calendário novo!
Mais uma vez, reforço a ideia de que não tenho nada contra as celebrações em questão, muito pelo contrário. Contudo, não posso deixar de reparar que a data não é a mais conveniente: calha logo a seguir ao Natal e ainda tem tudo a pança cheia e as finanças em baixo, calha antes dos exames e ninguém vai estudar entre o Natal e o Ano Novo e está um frio desgraçado. Olhando para estes contras todos, não tinha sido pior se o senhor que se lembrou de mandar os foguetes e beber champanhe tivesse achado mais giro festejar a passagem da Primavera para o Verão (ia tudo festejar para a praia!) ou mesmo no fim dos exames. Este ano calhava mesmo bem e tudo: ponha-se a festa ali algures entre dia 18 e 19 de Fevereiro e se sobrassem umas bebidas já ficavam para o Carnaval. Mas pronto, a data até nem está mal de todo e o festalhoum está muito bem como está. No entanto, se quiserem aproveitar as sugestões para tentarem um Reveillon noutra data, estejam à vontade... Até podemos ficar com os dois.
Bebedeiras e foguetes à parte, há uma coisa na passagem de ano que eu gosto muito: as promessas de Ano Novo. As promessas de Ano Novo são o nosso "momento político" do ano. É aquela altura em prometemos coisas que já sabemos que não vamos cumprir. Promete-se de tudo, coisas como "este ano vou começar a estudar antes da véspera dos exames", "vou perder peso", "vou juntar dinheiro para comprar dois carros e uma mota", "vou postar no blog todas as semanas" entre muitas outras. A parte positiva disto tudo é que essas promessas são coisas que já sabemos à partida que não vão acontecer. Por exemplo, se alguém vos disser "ah, este ano prometo que te vou partir a boca!" podem estar sossegados que isso não vai acontecer. Outra pessoa qualquer até vos pode dar um enxerto de porrada. Mas aquele fulano em particular já sabem que não vos toca num único cabelo.
A parte gira disto tudo é que ano após ano, mesmo sabendo disto tudo, muita gente continua a insistir nas promessas de Ano Novo. São como o Benfica (para o ano é que vai ser!). E nós cá estaremos no ano seguinte para os ver dizer novamente "ah, este ano não cumpri nada do que tinha prometido. Para o ano é que é!".
P.S.: para quem não sabia, fica a saber que o calendário não é apenas aquela coisa que se pendura na parede. Ficam sabendo que também vive lá gente.
Esta ausência tão prolongada tem uma explicação muito óbvia: fui vítima de um naufrágio algures entre a Vanuatu e a Tasmânia e fui dar a uma ilha deserta onde estive cerca de 15 dias até aparecerem uns aliens que me levaram até Marte para umas experiências genéticas e só me trouxeram de volta hoje. Aliás, foi por isso que hoje nevou no Norte, foi efeito da nave deles a entrar na atmosfera. Coisas da Física.
Para quem não gosta desta versão posso simplesmente ter tido uma overdose "bombástica" de trabalho e andei desaparecido com isso e depois pura e simplesmente resolvi meter férias sem dar cavaco a ninguém. É uma versão um bocado rebuscada mas se preferem acreditar nela, por mim tudo bem...
Entretanto, durante o meu naufrágio e rapto, foram acontecendo coisas: foi Natal, os exames começaram a pairar no ar, chegamos a 2009, os exames tornaram-se cada vez mais próximos, o Benfica perdeu o primeiro lugar, os exames chateiam cada vez mais, nevou na praia...
No meio de tanto evento importante queria destacar a passagem de ano. A passagem de ano é daqueles acontecimentos que podia muito bem ter sido criado por um bando de estudantes com um bocado de tempo livre a mais. Estudante ou não, gabo a ideia do senhor(a) que um dia se lembrou que era altamente aproveitar o pretexto de o calendário chegar para apanhar uma monumental jarda. É que, no fundo, a passagem de ano não é mais do passar do dia 31 de Dezembro para o dia 1 de Janeiro! E fazer de uma coisa que acontece todos os dias um motivo para celebração à escala mundial é daqueles pequenos pormenores que merece o meu sincero aplauso.
Podiam ter escolhido a noite de 31 de Março para 1 de Abril, a noite de 23 para 24 de Junho ou mesmo a passagem das 11h34 para as 11h35 do dia 7 de Outubro para celebrar mas não: escolheram a noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro para mandar foguetes e beber champanhe. Porquê? Porque é preciso comprar um calendário novo!
Mais uma vez, reforço a ideia de que não tenho nada contra as celebrações em questão, muito pelo contrário. Contudo, não posso deixar de reparar que a data não é a mais conveniente: calha logo a seguir ao Natal e ainda tem tudo a pança cheia e as finanças em baixo, calha antes dos exames e ninguém vai estudar entre o Natal e o Ano Novo e está um frio desgraçado. Olhando para estes contras todos, não tinha sido pior se o senhor que se lembrou de mandar os foguetes e beber champanhe tivesse achado mais giro festejar a passagem da Primavera para o Verão (ia tudo festejar para a praia!) ou mesmo no fim dos exames. Este ano calhava mesmo bem e tudo: ponha-se a festa ali algures entre dia 18 e 19 de Fevereiro e se sobrassem umas bebidas já ficavam para o Carnaval. Mas pronto, a data até nem está mal de todo e o festalhoum está muito bem como está. No entanto, se quiserem aproveitar as sugestões para tentarem um Reveillon noutra data, estejam à vontade... Até podemos ficar com os dois.
Bebedeiras e foguetes à parte, há uma coisa na passagem de ano que eu gosto muito: as promessas de Ano Novo. As promessas de Ano Novo são o nosso "momento político" do ano. É aquela altura em prometemos coisas que já sabemos que não vamos cumprir. Promete-se de tudo, coisas como "este ano vou começar a estudar antes da véspera dos exames", "vou perder peso", "vou juntar dinheiro para comprar dois carros e uma mota", "vou postar no blog todas as semanas" entre muitas outras. A parte positiva disto tudo é que essas promessas são coisas que já sabemos à partida que não vão acontecer. Por exemplo, se alguém vos disser "ah, este ano prometo que te vou partir a boca!" podem estar sossegados que isso não vai acontecer. Outra pessoa qualquer até vos pode dar um enxerto de porrada. Mas aquele fulano em particular já sabem que não vos toca num único cabelo.
A parte gira disto tudo é que ano após ano, mesmo sabendo disto tudo, muita gente continua a insistir nas promessas de Ano Novo. São como o Benfica (para o ano é que vai ser!). E nós cá estaremos no ano seguinte para os ver dizer novamente "ah, este ano não cumpri nada do que tinha prometido. Para o ano é que é!".
P.S.: para quem não sabia, fica a saber que o calendário não é apenas aquela coisa que se pendura na parede. Ficam sabendo que também vive lá gente.
Comentários
qto a mim é deixar de fazer comentarios no teu blog hihi "&"
2) e mais genial ainda do que mudar a data dos exame, era simplesmente acabar com eles! xD