Olha para mim: sou racer!
Este estaminé já começava a ganhar algum pó e, a espaços, já se vê uma ou outra teia de aranha. A mensagem a reter daqui, é clara: sou um indivíduo muito ocupado e extremamente trabalhador que nem tempo para postar no seu blog tem.
Bom, mas nao vai ser por isso que deixo de indrominar o mundo com a minha presença virtual neste espaço de cultura e conhecimento (ou então não, porque se não vierem cá, bem que não chateio ninguém). Agora que o pó está limpo, vamos então cascar em alguém.
Ora, hoje vinha eu sossegadinho da vida a caminho de casa, quando sou ultrpassado por dois carros que seguiam, alegremente, no picanço. O que, aliás, é sempre bom, dado que a probabilidade de um deles acabar amarrado a um rail uns metros mais à frente é sempre grande e todos sabemos como o português gosta de ver chassa amassada. Isto lembrou-me de uma coisa que me contaram há pouco: parece que este fim-de-semana, antes do circuito da Boavista, dois artistas forçaram a entrada no circuito e foram para lá derreter pneu. Até aqui, mais uma vez, tudo bem. Só que, como disse há pouco, a probabilidade de haver chapa amassada é grande, e um destes senhores quis demonstrar que a probabilidade é uma ciência que deve ser levada a sério e foi dar um abraço ao muro. Parece que saiu de lá em coma ou coisa parecida. Como diria o senhor que mordia o cão, "este gajo é bom, não sei se já vos tinha dito".
Não é difícil perceber que a densidade populacional de neurónios nestes senhores é inferior à densidade populacional de crianças bem nutridas na Etiópia. Esta espécie é é um objecto de estudo interessantíssimo, quer pela variedade de sub-espécies, quer pela peculariedade da dita. Os mais recente estudo, catalogam o puto-street-racer tuga da seguinte maneira:
O Zé do Boné: este raça é das mais vulgares. Distingue-se pelo adareço que lhe dá o nome na cabeça. É frequente andar de óculos de sol, sobretudo à noite. O brinquinho costuma ser acessório de ser. Geralmente, anda de Saxo Cup, frequentemente xunado, podendo ser visto também, quando mais adinheirado, em Hondas Type-R. No entanto, o bólide pode variar muito, sendo estes os mais frequentes. Cheira mal do sovaco e adora a sua babe (pelo menos durante 15 dias).
O puto rico: é uma raça relativamente recente. A sua principal característica é o estilo Morangos com Açucar, sempre com a roupa da moda. A sua máquina tem que estar impecavelmente limpa e nem a sua acompanhante se pode sentar no capot. É normal vê-los em Seats Leon e Opel Astra GTC, podendo nas variantes mais ricas, andar de BMW Série 3 coupé ou Golf GTI. Actua sobretudo de dia porque à meia-noite tem que estar em casa. Não gosta que lhe critiquem o penteado, senão chora.
O artista: normalmente veste de preto. Gajo com classe. Também usa óculos de sol nocturnos. Costuma ser dono de uma discotece ou bar da moda e ter uma postura discreta. Este ser ganha sempre, mesmo que perca. Não tem montada certa. Costuma ter cabelo curto ou rapado e brinco.
O maior da rua dele: espécia muito comum e que engloba muitas das característica já referidas. O estilo rapper é muito frequente nesta variante da espécie. Nunca parou num stop e travar só se for SG Gigante. O belo do Fiat Uno com aileron Matias e luzes de néon, é a sua arma favorita. Toda a gente o conhece lá no café. Gosta de acelarar para impressionar a sua dama e kitar o seu bólide. As bufadeiras são o seu sinal de presença e fazem mais fumo que uma tribo de índios a comunicar. Geralmente tem o belo do autocolante na traseira e nos vidros que acredita dar-lhe mais 15 cavalos em corrida. Quando mais bem servido monetariamente, também monta um TDI chipado que dá 300km/h a subir e só gasta 4l/100km. Não gasta piscas e tem sempre prioridade.
Bom, mas nao vai ser por isso que deixo de indrominar o mundo com a minha presença virtual neste espaço de cultura e conhecimento (ou então não, porque se não vierem cá, bem que não chateio ninguém). Agora que o pó está limpo, vamos então cascar em alguém.
Ora, hoje vinha eu sossegadinho da vida a caminho de casa, quando sou ultrpassado por dois carros que seguiam, alegremente, no picanço. O que, aliás, é sempre bom, dado que a probabilidade de um deles acabar amarrado a um rail uns metros mais à frente é sempre grande e todos sabemos como o português gosta de ver chassa amassada. Isto lembrou-me de uma coisa que me contaram há pouco: parece que este fim-de-semana, antes do circuito da Boavista, dois artistas forçaram a entrada no circuito e foram para lá derreter pneu. Até aqui, mais uma vez, tudo bem. Só que, como disse há pouco, a probabilidade de haver chapa amassada é grande, e um destes senhores quis demonstrar que a probabilidade é uma ciência que deve ser levada a sério e foi dar um abraço ao muro. Parece que saiu de lá em coma ou coisa parecida. Como diria o senhor que mordia o cão, "este gajo é bom, não sei se já vos tinha dito".
Não é difícil perceber que a densidade populacional de neurónios nestes senhores é inferior à densidade populacional de crianças bem nutridas na Etiópia. Esta espécie é é um objecto de estudo interessantíssimo, quer pela variedade de sub-espécies, quer pela peculariedade da dita. Os mais recente estudo, catalogam o puto-street-racer tuga da seguinte maneira:
O Zé do Boné: este raça é das mais vulgares. Distingue-se pelo adareço que lhe dá o nome na cabeça. É frequente andar de óculos de sol, sobretudo à noite. O brinquinho costuma ser acessório de ser. Geralmente, anda de Saxo Cup, frequentemente xunado, podendo ser visto também, quando mais adinheirado, em Hondas Type-R. No entanto, o bólide pode variar muito, sendo estes os mais frequentes. Cheira mal do sovaco e adora a sua babe (pelo menos durante 15 dias).
O puto rico: é uma raça relativamente recente. A sua principal característica é o estilo Morangos com Açucar, sempre com a roupa da moda. A sua máquina tem que estar impecavelmente limpa e nem a sua acompanhante se pode sentar no capot. É normal vê-los em Seats Leon e Opel Astra GTC, podendo nas variantes mais ricas, andar de BMW Série 3 coupé ou Golf GTI. Actua sobretudo de dia porque à meia-noite tem que estar em casa. Não gosta que lhe critiquem o penteado, senão chora.
O artista: normalmente veste de preto. Gajo com classe. Também usa óculos de sol nocturnos. Costuma ser dono de uma discotece ou bar da moda e ter uma postura discreta. Este ser ganha sempre, mesmo que perca. Não tem montada certa. Costuma ter cabelo curto ou rapado e brinco.
O maior da rua dele: espécia muito comum e que engloba muitas das característica já referidas. O estilo rapper é muito frequente nesta variante da espécie. Nunca parou num stop e travar só se for SG Gigante. O belo do Fiat Uno com aileron Matias e luzes de néon, é a sua arma favorita. Toda a gente o conhece lá no café. Gosta de acelarar para impressionar a sua dama e kitar o seu bólide. As bufadeiras são o seu sinal de presença e fazem mais fumo que uma tribo de índios a comunicar. Geralmente tem o belo do autocolante na traseira e nos vidros que acredita dar-lhe mais 15 cavalos em corrida. Quando mais bem servido monetariamente, também monta um TDI chipado que dá 300km/h a subir e só gasta 4l/100km. Não gasta piscas e tem sempre prioridade.
O profissional: parecido com O maior da rua dele. No entanto, fazem do picanço quase a sua profissão. Esta criatura, prepara o carro como se fosse correr no WTCC e costuma juntar-lhe uma garrafinha de nitro. Indivíduo que viu demasiadas vezes o Fast and Furious e tem o seu carro pintado em 3 cores, com chamas de lado e inundado de néons, faróis e alargamentos XPTO. Tal como a raça anterior, tem que ter um sistema de som mais potente que o do Estádio da Luz. Não costuma ver a lus do Sol. A noite é o seu habitat natural. Nunca passou numa inspecção.
E pronto, as minhas pesquisas catalogaram estas espécies. Se por acaso alguém tiver conhecimento de mais alguma, contacte imediatamente as autoridades competentes ou este blog. Se sentir algum destes sintomas, dirija-se ao seu médico ou centro de saúde mais próximo, antes que seja tarde. Ainda não é conhecida cura para o fenómeno.
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