Tão fofinhos que eles ficam...
Que o Benfica este ano tem uns respeitáveis e imponentes equipamentos cor-de-rosinha (daqueles que metem qualquer adversário em sentido), já todos sabíamos. Também já sabíamos que as vendas têm sido um sucesso, mas eu suspeitava que fossem os jogadores e dirigentes que andassem por aí a comprar as camisolas todas que estivessem nos expositores das lojas até esgotarem o stock para que ninguém visse aquilo. Sempre eram menos algumas pessoas a rir-se do Glorioso... Só que, pelos vistos, enganei-me. Ontem vi, pela primeira vez, uma pessoa a passear-se alegremente pela rua com a camisola em tons rosinha. A juntar às tais notícias de que as camisolas serão um sucesso de vendas, temos então a confirmação do invitável: as camisolas vão invadir todo e qualquer estádio onde jogue o Glorioso. E assim se vai a última réstea de orgulho benfiquista...
Não é que eu tenha alguma coisa contra o cor-de-rosa, mas todos certamente já viram imagens dos tempos em que o Benfica chegava a grandes finais europeias. Tempos que duraram de Eusébio a Veloso. E todos nos lembramos de ver as camisolas vermelhas a meter grandes colossos europeus em sentido. Agora, acham que um Nuno Gomes de cabelinho comprido e todo lambidinho, vestido de cor-de-rosa, mete um Gattuso em respeito? Não! Nem o João Moutinho, quanto mais o Gattuso ou o Adriano... Caso o Benfica vá longe na Europa este ano, alguém se imagina a corromper as mentes das criancinhas daqui a vinte anos com essas imagens? "Vês filho? Aquele ali dos caracolinhos era o Simão! Marcava cada livre! E estás a ver aquele senhor muito feio? Era o Petit. Tinha um remate de meter medo a qualquer guarda-redes!" Corre-se o risco de ouvir uma resposta assim: "Ò Pai, porque é que aqueles senhores tinham umas camisolas parecidas com as batas das meninas lá da escolinha?" Claro que a única resposta que nos permitia sair desta situação com dignidade seria: "João Vítor, já para o teu quarto!".
Já agora, alguém imagina a Ferrari a correr de cor-de-rosa? Adiante.
Mas nem todo são más notícias. Se vendemos o respeito que as camisolas vermelhas impõe, não o vendemos barato. Se as camisolas vendem assim tão bem, isso significa muito dinheirinho a entrar nos cofres da Luz. Aproveitando a onda, eu sugeria que criassem algo tipo uma "pink line" que seria um conjunto de acessórios para acompanhar estas camisolas. Por exemplo, podiam pôr em opção uma saianha rodada em vez de calções (dava outra liberdade de movimentos aos jogadores) ou umas chuteiras de salto-alto (claro que era apenas para intimidar os adversários nas entradas de carrinho). Pena que não faça muito sentido vender-se umas sombrinhas para acompanhar porque agora os jogos são à noite... A bolsinha, onde poderiam levar o "spray milagroso" ou uma garrafinha de água que dá sempre jeito ter à mão, seria um opcional (deve ser chato correr com a bolsa, mas deve que ela deve dar muito jeito, isso ninguém pode negar).
Agora, senhores dirigentes encarnados, é pôr estas ideias em prática e nunca mais teremos passivo.
Não é que eu tenha alguma coisa contra o cor-de-rosa, mas todos certamente já viram imagens dos tempos em que o Benfica chegava a grandes finais europeias. Tempos que duraram de Eusébio a Veloso. E todos nos lembramos de ver as camisolas vermelhas a meter grandes colossos europeus em sentido. Agora, acham que um Nuno Gomes de cabelinho comprido e todo lambidinho, vestido de cor-de-rosa, mete um Gattuso em respeito? Não! Nem o João Moutinho, quanto mais o Gattuso ou o Adriano... Caso o Benfica vá longe na Europa este ano, alguém se imagina a corromper as mentes das criancinhas daqui a vinte anos com essas imagens? "Vês filho? Aquele ali dos caracolinhos era o Simão! Marcava cada livre! E estás a ver aquele senhor muito feio? Era o Petit. Tinha um remate de meter medo a qualquer guarda-redes!" Corre-se o risco de ouvir uma resposta assim: "Ò Pai, porque é que aqueles senhores tinham umas camisolas parecidas com as batas das meninas lá da escolinha?" Claro que a única resposta que nos permitia sair desta situação com dignidade seria: "João Vítor, já para o teu quarto!".
Já agora, alguém imagina a Ferrari a correr de cor-de-rosa? Adiante.
Mas nem todo são más notícias. Se vendemos o respeito que as camisolas vermelhas impõe, não o vendemos barato. Se as camisolas vendem assim tão bem, isso significa muito dinheirinho a entrar nos cofres da Luz. Aproveitando a onda, eu sugeria que criassem algo tipo uma "pink line" que seria um conjunto de acessórios para acompanhar estas camisolas. Por exemplo, podiam pôr em opção uma saianha rodada em vez de calções (dava outra liberdade de movimentos aos jogadores) ou umas chuteiras de salto-alto (claro que era apenas para intimidar os adversários nas entradas de carrinho). Pena que não faça muito sentido vender-se umas sombrinhas para acompanhar porque agora os jogos são à noite... A bolsinha, onde poderiam levar o "spray milagroso" ou uma garrafinha de água que dá sempre jeito ter à mão, seria um opcional (deve ser chato correr com a bolsa, mas deve que ela deve dar muito jeito, isso ninguém pode negar).
Agora, senhores dirigentes encarnados, é pôr estas ideias em prática e nunca mais teremos passivo.
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