Regresso às aulas
A petizada que se alegre, está aí o regresso às aulas!
Por estes dias, basta entrar num qualquer supermercado perto de si para ser imadiatamente atacado uma onda furiosa de putos consumistas a tentar agarrar as mochilas do Noddy ou os cadernos do Cristiano Ronaldo antes que venham alguém e os leve primeiro. Isto por um lado até é bom: ao mesmo tempo que mantém a economia viva, ensina os putos a gastar dinheiro em coisas que não precisam (mais uma vez, os nossos bolsos agradecem porque se fossemos a comprar só o que precisamos bem que a maior parte do pessoal (mais ainda) estava no desemprego) e este entusiasmo todo permite ainda que os putos tenham um rendimento acima do habitual nos primeiros dias. Claro que nos primeiros dias não se aprende nada e isto tudo acaba por não fazer diferença mas com jeitinho ainda punhamos esta gente toda a tirar cincos a tudo (ou vinte, dependendo do ano). Para isso, bastava fazer um regresso às aulas todos os meses. Acabava-se com os fins-de-semana nas escolas. Professores e alunos na escola a semana toda, nada de descanso. Depois, no fim do mês, havia uma semaninha sem aulas. Os senhores do markting depois que tratassem de promover o regresso às aulas mensal. Era só putos entusiasmados a regressar às aulas, sedentos de aprender e aterrorizar professores estagiários! E com isto, não havia stock de cadernos, mochilas, porta-lápis, canetas com cheiro que apodrecesse em armazém...
Já agora, e por falar em canetas com cheiro, aí está uma coisa que sempre me intrigou verdadeiramente: o porquê da sua existência?
Cadernos com bonecada, tem a sua lógica, uma pessoa não vai passar 90 minutos a olhar para o quadro e não dá jeito estar sempre a olhar para trás; borrachas com formas maradas tanto faz, afinal para atirar qualquer coisa serve; porta-lápis em forna de ursinhos e aliens e porta-copos também se percebe, afinal, convém distinguir do da vizinha. Mas canetas com cheiro para quê?! Elas existem que eu já escrevi com elas (um gajo também se esquece do porta-lápis em casa...)! Escreve-se e fica o caderno a cheirar a morango, a limão ou ao raio que o parta! E daí? Alguém, vai andar com o nariz enfiado nas folhas a ver se aquilo cheira bem? E se for, cheguem-lhe perfume em casa! Ou na escola, tanto faz, mas cheguem-lhe. Aposto que o resultado até vai ser melhor. Ou então espremam um limão para cima do caderno... E vendam o que sobrar a um drogado que sempre rentabilizam o investimento. Se o limão não servir, esfreguem-lhe um pêssego ou um morango. Desde que não seja com açucar...
Por estes dias, basta entrar num qualquer supermercado perto de si para ser imadiatamente atacado uma onda furiosa de putos consumistas a tentar agarrar as mochilas do Noddy ou os cadernos do Cristiano Ronaldo antes que venham alguém e os leve primeiro. Isto por um lado até é bom: ao mesmo tempo que mantém a economia viva, ensina os putos a gastar dinheiro em coisas que não precisam (mais uma vez, os nossos bolsos agradecem porque se fossemos a comprar só o que precisamos bem que a maior parte do pessoal (mais ainda) estava no desemprego) e este entusiasmo todo permite ainda que os putos tenham um rendimento acima do habitual nos primeiros dias. Claro que nos primeiros dias não se aprende nada e isto tudo acaba por não fazer diferença mas com jeitinho ainda punhamos esta gente toda a tirar cincos a tudo (ou vinte, dependendo do ano). Para isso, bastava fazer um regresso às aulas todos os meses. Acabava-se com os fins-de-semana nas escolas. Professores e alunos na escola a semana toda, nada de descanso. Depois, no fim do mês, havia uma semaninha sem aulas. Os senhores do markting depois que tratassem de promover o regresso às aulas mensal. Era só putos entusiasmados a regressar às aulas, sedentos de aprender e aterrorizar professores estagiários! E com isto, não havia stock de cadernos, mochilas, porta-lápis, canetas com cheiro que apodrecesse em armazém...
Já agora, e por falar em canetas com cheiro, aí está uma coisa que sempre me intrigou verdadeiramente: o porquê da sua existência?
Cadernos com bonecada, tem a sua lógica, uma pessoa não vai passar 90 minutos a olhar para o quadro e não dá jeito estar sempre a olhar para trás; borrachas com formas maradas tanto faz, afinal para atirar qualquer coisa serve; porta-lápis em forna de ursinhos e aliens e porta-copos também se percebe, afinal, convém distinguir do da vizinha. Mas canetas com cheiro para quê?! Elas existem que eu já escrevi com elas (um gajo também se esquece do porta-lápis em casa...)! Escreve-se e fica o caderno a cheirar a morango, a limão ou ao raio que o parta! E daí? Alguém, vai andar com o nariz enfiado nas folhas a ver se aquilo cheira bem? E se for, cheguem-lhe perfume em casa! Ou na escola, tanto faz, mas cheguem-lhe. Aposto que o resultado até vai ser melhor. Ou então espremam um limão para cima do caderno... E vendam o que sobrar a um drogado que sempre rentabilizam o investimento. Se o limão não servir, esfreguem-lhe um pêssego ou um morango. Desde que não seja com açucar...
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