Heróis esquecidos
Não, nem o Homem-Aranha, nem o Batman, nem nenhum outro super-herói anda com problemas de memória, pelo menos que se saiba. O problema hoje é outro: falo dos super-heróis que andam por aí esquecidos e abandonados pelo grande público. Falo sobretudo de heróis dos anos 80/90 como o Aquaman, o He-Man, o Conan ou o Flash Gordon.
Que é feito desta gente? Alguém sabe? Pois é, isto é como no futebol: os grandes têm uma reforma dourada garantida mas aqueles do meio da tabela chegam a uma idade em que já não dá para viver do heroísmo e tem que se dedicar a outras coisas. Só que a maior parte deste pessoal não acaba os estudos e no final da carreira não tem para onde ir. É que o Super-Homem ou os X-Men podem perfeitamente pendurar a capa e ir gozar o resto da vida nas Maldivas enquanto gerem uma multinacional de roupa e aparecem nas festas da sociedade, mas o mesmo não se pode daqueles sócios de que falei ali em cima. Aposto que neste momento o He-Man é apenas mais um vagabundo que vadia pelos caixotes do lixo em Nova Iorque, o Flash Gordon deve andar a limpar retretes nos escritórios da NASA...
Acho que se podia perfeitamente dar uma segunda oportunidade a estes heróis, dar a mão a eles que tanto precisam e alimentaram o imaginário da petizada nos idos anos 80 e 90. Por exemplo, ponha-se oAquaman a trabalhar para uma equipa de resgates, até podia ter ajudado a salvar o Kursk. O He-Man dava perfeitamente para descarregar sacos de cimento numa transportadora internacional e o Conan dava-lhe uma mãozinha. Para o Flash Gordan devia haver uma vaga num carga mais alto na NASA do que limpar retretes, talvez podesse ser um bom astronauta. Estou-me a lembrar também do Iron Man, seria um óptimo operário numa siderurgia. Estas novas vidas dos Super-Heróis davam muito material para novas séries. E como eles há muitos mais.
Que é feito desta gente? Alguém sabe? Pois é, isto é como no futebol: os grandes têm uma reforma dourada garantida mas aqueles do meio da tabela chegam a uma idade em que já não dá para viver do heroísmo e tem que se dedicar a outras coisas. Só que a maior parte deste pessoal não acaba os estudos e no final da carreira não tem para onde ir. É que o Super-Homem ou os X-Men podem perfeitamente pendurar a capa e ir gozar o resto da vida nas Maldivas enquanto gerem uma multinacional de roupa e aparecem nas festas da sociedade, mas o mesmo não se pode daqueles sócios de que falei ali em cima. Aposto que neste momento o He-Man é apenas mais um vagabundo que vadia pelos caixotes do lixo em Nova Iorque, o Flash Gordon deve andar a limpar retretes nos escritórios da NASA...
Acho que se podia perfeitamente dar uma segunda oportunidade a estes heróis, dar a mão a eles que tanto precisam e alimentaram o imaginário da petizada nos idos anos 80 e 90. Por exemplo, ponha-se oAquaman a trabalhar para uma equipa de resgates, até podia ter ajudado a salvar o Kursk. O He-Man dava perfeitamente para descarregar sacos de cimento numa transportadora internacional e o Conan dava-lhe uma mãozinha. Para o Flash Gordan devia haver uma vaga num carga mais alto na NASA do que limpar retretes, talvez podesse ser um bom astronauta. Estou-me a lembrar também do Iron Man, seria um óptimo operário numa siderurgia. Estas novas vidas dos Super-Heróis davam muito material para novas séries. E como eles há muitos mais.
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